quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Lágrimas de papel





Uma lágrima, duas , três...

A razão sei eu muito bem.

Elas querem saír mas ainda hesitam.

Talvez por vergonha não admita.

Soltou-se uma, e outra logo a seguir.

O sentimento cresce, raiva que ainda mais me irrita.

Percorreram os traços da minha cara e pararam nos meus lábios.

Estou presa, condenada à escuridão.
E mais uma segue exactamente o mesmo caminho que outra percorreu.

Sei que se trocássemos muito pior seria.

Já não há mais lágrimas.

Por isso aqui fico, porque nada do que eu disse diria.

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