Apesar de casa hora me fazer sentir diferente parece que cada minuto me consome sem aviso, é transcendente.
Multidões, tráfego, cafés, drogas, um cigarro.
Um café por onde tantas mentes passaram, as árvores gastas de passarem despercebidas, as obras infindáveis de uma praça mais que revista.
Uma folha cai sbore o meu papel, uma folha que também já poderia estar escrita.
Que gasto, que melancolia,
que desperdício de horas na mais verdadeira escola da mente.
Conversas alheias penetram cabeças sem serem vistas e são absorvidas como que numa esponja que eternamente cresce.
Uma vida. Quem tem o direito de a criar? Quem o pode evitar?
Num mundo onde cada passo é uma corrida, onde cada volta tem um beco sem saída. Um mundo que nos dá esperança, mas que de repente se transforma na desilusão por outros já conhecida.
Que pessimismo dizes tu;
eu chamo-lhe o optimismo de um futuro subjectivamente objectivo.
Uma vez no mundo. Para sempre no mundo. Sozinho. Responsável por si e apenas por quem conquista.
Injustiça, corrupção e falsidade. Há algo mais para encontrar?
Há quanto tempo não tinhas tu uma epifania?
Qual é o verdadeiro sentido de tudo isto?
Crescer, trabalhar e mais um criar para a esta realidade chegar.
Um sonho... Existem tantos.
Quantos se realizam? Nada está escrito e o tudo bem numa hora passa para o tudo mal.
Porque é que fazes os mesmo erros depois das promessas repetidas?
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