O terceiro foi sem querer. Foi um daqueles filmes que me sentei a ver, porque sim. Filmes que não vemos. Filmes que só vemos quando o cérebro já não consegue comer mais nada a não ser entretenimento fácil e fácil...
O momento crítico foi a parte em que me virei para o meu imaginário, falei na língua que não me lembrava mais saber e perguntei "e agora como é que ele se vai salvar se são todos maus?!!". Perguntei-te a ti, baby. Perguntei a nós. Perguntei à nossa relação. Vi-nos ali deitados no sofá (eu a 15 minutos de adormecer, tu felicíssimo por eu ter cedido a ver aquele filme). "Vais adormecer de qualquer maneira, vá lá". Tive tantas saudades disso. Tantas saudades desses momentos, outrora constantes e garantidos. Agora em pausa até aparecer alguém que encontre o mesmo significado no simples facto de estarmos ao lado um do outro. Queria dizer-te, queria gritar ao mundo que senti saudades tuas, saudades nossas. Tantas saudades daquilo que éramos juntos. Tu e eu. Eu e tu dentro do nosso pequeno mundo. Um mundo cheio de coisas boas, um mundo cheio de gargalhadas, palmadas e beijinhos. Um mundo em que fui tão feliz só por saber que naquela noite ia poder adormecer no teu peito e que no final do filme tu me ias arrastar para a cama, deitar-me (eu é que acabava por te deitar, apesar de todos os protestos). Aquele abraço antes de adormecer, aquele momento de infinita cumplicidade, aquele momento em que encostávamos a cara um no outro e assim permanecíamos até ao dia seguinte.
Admito. Andei cheia de saudades tuas nos últimos dias. Saudades tuas talvez não seja a denominação certa da coisa. Nostalgia talvez torne a situação menos assustadora para mim. No entanto, seja qual for a descrição mais ou menos adequada, o que permanece é que senti e o que senti foi um vontade louca de te agarrar.
Sim, isto é tudo normalíssimo. Q.b. Tudo normalíssimo q.b...
Amanhã já passou, depois de amanhã passou mais. Já aconteceu uma vez e foi porque... Porque estava sensível. Acho que voltei a estar sensível...
Sai, sai. Fui às gavetas pegar nestas brincadeiras. Encontrei pedaços de qualquer coisa que na verdade já é nada.
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