Não sei o que querem, não sei de onde vêm nem para onde vão.
Surgem de ideias e ligações.
Perseguem.
Atormentam.
Persistem.
Formam uma nuvem que desafia a confiança e empalidece a certeza.
Aparecem depois dos fins que acabam por ser novos princípios, quando a fragilidade aparentemente desaparecida ainda tem vida.
Quero fazê-los desaparecer, mas sozinha não consigo, não tenho forças.
Quero esquecer e só pensar no agora, mas o agora existe por aquilo que foi ouvido antes, pela escolha em acreditar no momento depois de todo o sofrimento.
Perseguem.
Atormentam.
Persistem.
Será que existem?
terça-feira, outubro 03, 2006
domingo, outubro 01, 2006
Fim de Tarde
O mar à frente, a guitarra atrás. Dois sons envolvidos, comprometidos entre si.
As luzes formam reflexos na água. Reflexos vivos, embalados pela maré.
Os barcos flutuam.
As rochas, que já a tanto assistiram, permanecem imóveis, intransponíveis.
A lua ilumina o céu que parece estar tão perto.
E olho para ti.
Adormeceste ao meu colo e em ti vejo descanso, vejo paz.
Olho para ti, para a tua cara adormecida em mim, olho à minha volta e sinto um sorriso a rasgar-me a cara.
Um sorriso que se formou sem querer, um sorriso pelo momento. O momento em que ter-te indefeso nos meus braços, olhar para ti e passar a mão pelos traços da tua cara, bastou para ser perfeito.
Senti-te meu.
As luzes formam reflexos na água. Reflexos vivos, embalados pela maré.
Os barcos flutuam.
As rochas, que já a tanto assistiram, permanecem imóveis, intransponíveis.
A lua ilumina o céu que parece estar tão perto.
E olho para ti.
Adormeceste ao meu colo e em ti vejo descanso, vejo paz.
Olho para ti, para a tua cara adormecida em mim, olho à minha volta e sinto um sorriso a rasgar-me a cara.
Um sorriso que se formou sem querer, um sorriso pelo momento. O momento em que ter-te indefeso nos meus braços, olhar para ti e passar a mão pelos traços da tua cara, bastou para ser perfeito.
Senti-te meu.
sexta-feira, setembro 29, 2006
A minha Utopia
Está escuro...
Do quarto espreitam as sombras de uma vela incandescente.
Ao longe ouve-se a serenata da guitarra incessante, tão perto, tão longe.
À mesa está uma pétala de rosa reflectida pelo vinho.
Está escuro...
Os dois comunicam com as palavras do olhar em profundo silêncio .
O ambiente envolvente desligou o resto do mundo, apagou a luz da lua e desencadeou um sorriso.
O sorriso que apenas para eles não é um segredo, o sorriso que ultrapassa a cumplicidade.
Está escuro...
De mãos dadas encaminham-se para o quarto onde duas sombras se transformam numa só e todos os sentimentos se resumem a uma palavra.
E adormecem iluminados pela chama ardente, que os reflecte na parede, juntos, num só.
Do quarto espreitam as sombras de uma vela incandescente.
Ao longe ouve-se a serenata da guitarra incessante, tão perto, tão longe.
À mesa está uma pétala de rosa reflectida pelo vinho.
Está escuro...
Os dois comunicam com as palavras do olhar em profundo silêncio .
O ambiente envolvente desligou o resto do mundo, apagou a luz da lua e desencadeou um sorriso.
O sorriso que apenas para eles não é um segredo, o sorriso que ultrapassa a cumplicidade.
Está escuro...
De mãos dadas encaminham-se para o quarto onde duas sombras se transformam numa só e todos os sentimentos se resumem a uma palavra.
E adormecem iluminados pela chama ardente, que os reflecte na parede, juntos, num só.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Aquele dia
Nunca me vou esquecer daquele dia.
O dia em que o meu mundo se desmoronou muito lentamente e sem aviso.
O dia em que nada mais surgia senão os porquês.
O dia em que me preenchi de um vazio tão grande que pensei não aguentar.
O dia em que mais nada sentia a não ser as lágrimas a correr pela cara.
O dia em que tudo me disseram e em nada acreditei.
O dia em que me perdi e nao quis ser encontrada.
O dia em que cada lembrança chorou por pensar não ser lembrada.
O dia em que a esperança parecia estar completamente bloqueada.
O dia em que o beijo foi rejeitado e cada um foi para seu lado.
O dia em que te foste embora e eu pensei ser para sempre.
Nunca me vou esquecer daquele dia.
O dia em que o meu mundo se desmoronou muito lentamente e sem aviso.
O dia em que nada mais surgia senão os porquês.
O dia em que me preenchi de um vazio tão grande que pensei não aguentar.
O dia em que mais nada sentia a não ser as lágrimas a correr pela cara.
O dia em que tudo me disseram e em nada acreditei.
O dia em que me perdi e nao quis ser encontrada.
O dia em que cada lembrança chorou por pensar não ser lembrada.
O dia em que a esperança parecia estar completamente bloqueada.
O dia em que o beijo foi rejeitado e cada um foi para seu lado.
O dia em que te foste embora e eu pensei ser para sempre.
Nunca me vou esquecer daquele dia.
sábado, fevereiro 25, 2006
Tempo/Horas
13:42
Sim. Talvez.
14:10
Não.
15:10
Problema adicional.
15:55
Nova probabilidade.
16:18
Dark.
16:50
Stupid.
OK
Sim. Talvez.
14:10
Não.
15:10
Problema adicional.
15:55
Nova probabilidade.
16:18
Dark.
16:50
Stupid.
OK
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Anger
Predominance
low capacity to understand certain looks
lack of sensitivity for shared thoughts
low capacity to understand apparently logical statements
Boys will be boys....
low capacity to understand certain lookslack of sensitivity for shared thoughts
low capacity to understand apparently logical statements
Boys will be boys....
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