Não sei o que querem, não sei de onde vêm nem para onde vão.
Surgem de ideias e ligações.
Perseguem.
Atormentam.
Persistem.
Formam uma nuvem que desafia a confiança e empalidece a certeza.
Aparecem depois dos fins que acabam por ser novos princípios, quando a fragilidade aparentemente desaparecida ainda tem vida.
Quero fazê-los desaparecer, mas sozinha não consigo, não tenho forças.
Quero esquecer e só pensar no agora, mas o agora existe por aquilo que foi ouvido antes, pela escolha em acreditar no momento depois de todo o sofrimento.
Perseguem.
Atormentam.
Persistem.
Será que existem?
Sem comentários:
Enviar um comentário